
“Há um pouco de tensão, a polícia criou algumas barreiras. De um lado grita-se "o Papa é um nazista", do outro "nós somos a juventude do Papa", relatou a jornalista da Renascença Aura Miguel, que está em Madrid acompanhando a JMJ.
Os manifestantes que se opõem à visita do Papa envergam cartazes a dizer “Clericalismo, não”, “Não quero que rezem no meu colégio, que eu não vou à igreja” e "Dos meus impostos, nenhum centavo vai para o Papa".
Segundo os manifestantes, o protesto era contra o financiamento com dinheiro público da Jornada Mundial da Juventude. Onze pessoas ficaram feridas nos confrontos com a polícia.
A polícia estima que 5 mil pessoas tenham participado dos protestos, mas os organizadores do evento falam em 20 mil. Os conflitos tiveram início quando policiais tentaram prender um manifestante que os ameaçava com uma garrafa.
O protesto havia sido convocado por quase 140 organizações. Também participaram membros do movimento Indignados, que protesta contra a crise econômica, o desemprego e o programa de austeridade do governo espanhol.
Em cartazes, manifestantes diziam que os 50 milhões de euros que a Igreja Católica gastou com a Jornada deveriam ser empregados para combater a fome na África.
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